levanto devagar a cabeça para a vida
olho-a nos olhos tentando perceber que dores e amores me reserva
questionando-me sobre que mais terei que fazer antes de descansar no silêncio solitário que sei esperar-me e do qual tenho fugido incessantemente…
apetece-me brigar por um caminhar partilhado no amor que sei em mim em cada por do sol ou brisa fresca de todos os amanheceres
mas…
o silêncio invade-me e convida-me a permanecer onde estou
deixando que se cumpram em mim os desígnios da existência
a minha história não é escrita pelo que de mim se julga saber ou conhecer
a minha vida ainda não foi escrita…
quem é presente comigo é vida
quem parte com os ventos de ontem e de amanhã... é apenas memória