sexta-feira, 29 de julho de 2011

(...)

já não meço o mundo e a vida pelo alcance dos meus sentidos...
já não procuro a minha existência nas palavras dos mais belos poemas que alguém alguma vez escreveu ou disse...
já não desenho os meus gestos no reflexo dos gestos da humanidade...

perco-me num mundo que não se encontrou
renasço no silêncio e na tristeza de todos os fins
gritando uma alegria que me rasga o peito sem cerimónias...

o sol brilha sempre...
porque é da sua natureza brilhar

a minha alma e o meu coração dançam embalados pelo vento que sopra suave