terça-feira, 13 de dezembro de 2011

(...)

a vida...
vejo-a como a afirmação e oportunidade do acaso
sem nada de intrínseco para além do que lhe acrescento por convicção...
sem propósitos ou missões

a vida será em mim aquilo que eu quiser entender nela
e são muitas as vezes que abdico do que poderia ser a minha indivídualidade
em nome de causas que julgo maiores
cujo fim não lembro e cuja origem nunca questionei

e esse é um risco que me poderá sair caro e pelo qual só eu posso ser responsável...
o risco de fechar os olhos à felicidade de que sou feito e só eu posso ser testemunha

e a felicidade é apenas um dos muitos nomes da matéria de que sou feito...

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