a vida liberta-me os sentidos que a razão aprisiona
e entre uma e outra se escreve o poema da minha existência
que não deixa de ser liberdade... nem quando amarrado
que é sempre felicidade... apesar de toda a tristeza
que se afirma amor... mesmo quando se descobre dor
que coisa extraordinária e fantástica esta
de que me dou conta e a que chamo silêncio...
o espaço entre o que é e o que se desconhece
é o lugar da eternidade...
é o ponto de dimensão ínfima e passagem para o universo...
fonte de todos os silêncios
origem de toda a existência