fecho as portas do futuro e do passado
e o presente desaparece
voltar ao tempo dos tempos já não é possível
e a sensação de um medo primeiro toma conta de mim
em que me descubro sozinho no início de uma existência que busquei
que só eu posso viver
sinto tanto o receio do desconhecido
como a oportunidade do que nele é possível
mas importante mesmo
é a consciência que nele me encontro finalmente
é a consciência da pertença e existência nesse desconhecido
os sentidos perdem-se
as razões esbatem-se
o que sinto já não é o que pensava
e o que pensava já não vale o que imaginava
sinto-me em casa
uma casa fechada há muito
que há muito espera por mim
que urge começar a habitar
que só eu posso habitar
domingo, 18 de janeiro de 2009
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