mergulho nos lugares vazios de mim mesmo
e sinto que a agenda que me organiza os dias desaparece nas memórias dos outros
as razões do mundo não me prendem
já não há nada que me obrigue para além de mim mesmo
para além do tempo e do lugar em que estou
afundo-me no infinito e o mundo desparece
fico quieto...
sensações esquecidas voltam
sensações novas são-me permitidas
sinto o prazer de respirar
fico quieto...
tenho a eternidade para celebrar a vida
fico quieto...
o meu sorriso transforma-se numa gargalhada vinda das profundezas da exsitência
fico quieto...
desaparece a morte como limite da vida
fico quieto...