caminhei por destinos que julgava passagens
procurei longe a terra que os meus pés pisavam
fiz-me em tempos trocados na esperança de um presente que a razão não encontrava
perdi-me nos erros do que estava certo
rejeitei em mim o que imaginava só existir no que me rodeia
agarrei-me à morte com medo de perder a vida
corri pesadamente em todas as direcções...
quando me bastava... fazer-me vida nos lugares do meu silêncio
os véus escuros da ignorância vão-se rasgando...
afinal... a realidade já não é a minha realidade
é só... a realidade