segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Celebro a vida

amanheço nos reflexos perdidos de uma vida distante
que umas vezes diz desejar-me
como em muitas outras me disse estar a mais

se antes me vestia com a angústia da perda e da ausência
ofereço-me hoje despido de ilusões
aos mundos de uma existência de um agora em que o meu sorriso se impõe
livre para dar corpo ao amor que me cabe cumprir
disponível para receber nos braços as dores que ninguém quer

estou de passagem para o lugar dos silêncios que tarda nos corpos
num regresso ao ponto de chegada que é também o ponto de partida

entre um e outro momento...
celebro a vida com estrondo
iluminando a noite com o brilho do fogo de artifício da liberdade que sou