sou alimento da vida que se sacia em mim no afago terno da brisa fria da manhã
sinto o abraço suave da luz difusa de um sol que se esconde por detrás de cada uma das nuvens com que preencho o céu por onde navego
dou-me conta dos tesouros da existência que todas as fortunas do mundo não permitem
caminho pisando levemente no frágil e fulgurante som de todos os silêncios que me desenham os contornos nos lugares vazios dos meus dias
a eternidade pulverizou todos os limites do meu entendimento...
sou o ar que respiro e aceito o convite para seguir com o vento para todos os aléns que o meu corpo não pode
partir não custa...
difícil é voltar e ficar