o vazio tranquilo deste momento afasta os limites do silêncio até ao infinito...
o hábito dos sonhos de sempre apressa-se a tentar a posse do espaço livre
o hábito da acção breve e vazia procura preencher o nada com o nada que conhece
é frágil este vazio de limites feitos de silêncios...
a vida passa caótica e voraz em gestos cegos vazios de consciência
depositando dores e medos vestidos de risos em todos os lugares do acaso
é frágil este vazio de limites feitos de silêncios...
apetece adormecer no ruído que atordoa o ser que desperta devagar
não...
não me vou deixar levar de novo pela ausência...