segunda-feira, 31 de maio de 2010

limites feitos de silêncio

o vazio tranquilo deste momento afasta os limites do silêncio até ao infinito...

o hábito dos sonhos de sempre apressa-se a tentar a posse do espaço livre
o hábito da acção breve e vazia procura preencher o nada com o nada que conhece

é frágil este vazio de limites feitos de silêncios...

a vida passa caótica e voraz em gestos cegos vazios de consciência
depositando dores e medos vestidos de risos em todos os lugares do acaso

é frágil este vazio de limites feitos de silêncios...

apetece adormecer no ruído que atordoa o ser que desperta devagar

não...
não me vou deixar levar de novo pela ausência...