arrumam-se os sentidos ocultos pelas palavras de sempre
e uma vez mais se solta a gargalhada da consciência do engano laboriosamente construído...
missões e caminhos estilhaçam-se nos lugares das imutáveis certezas da humanidade...
este tempo em que sou vida
é a pausa que me faz de passagem pelo sono reparador da existência
só deixando de lado a brevidade de todos os limites do que julgo conhecer
conseguirei evitar a afirmação da ignorância que me amarra a alma
e me impede de ser o todo que a soma das partes não faz