sábado, 2 de julho de 2011

(...)

a vida tem o poder da atenção que lhe dou…
o sonho tem o poder do esforço que faço para não me deixar partir das memórias que guardo…
e as memórias e os sonhos sobrevivem envoltos num absurdo acto de amor que aprendi a tomar por vida…
sempre que perco a consciência da eternidade e do infinito da existência em mim

já é mais o tempo que passo no lugar da ausência dos tempos…
do infinito… vou tendo vislumbres
em que a vida não é vida…
é apenas passagem sem chegada nem partida
sem entrada... nem saída...