terça-feira, 5 de julho de 2011

(...)

a vida oferece-me amores breves e intensos…
não recuso nenhum…
apenas os deixo partir no tempo que lhes sinto destinado…

a cada instante sou desafiado a olhar para o desejo e a vontade que me convidam a novas aproximações que o meu entender legitima
mas…
vou percebendo que nenhum objecto por eles eleito desperta em mim o amor que pressinto me fará transcender os limites da minha ignorância

não recuso nenhum dos amores breves e intensos que a vida me oferece…
apenas insisto em deixar-me partir
ficando no tempo que sinto estar-me destinado