segunda-feira, 1 de agosto de 2011

(...)

a cada instante a existência bate-me à porta carregada dos mais fantásticos presentes perguntando pelo dono da casa…

por capricho e ignorância
em vez de lhe escancarar a porta…
faço de conta que estou ausente…

a visita é persistente
e os tesouros que me aguardam não se destinam a mais ninguém…

mudo o paradigma da minha vida…
só tenho que me aceitar deus e senhor
e deixar de me querer e agir como escravo e proscrito…