quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Noutro inesperado qualquer

sinto-me docemente cansado...

a dor física do esforço de permitir às mil cores que me rodeiam crescer
é compensada pelo sorriso ruidoso das formas que se procuram encontrar
soltando-se das gaiolas do medo em que vivem sem o saber
ensaiando voos e gritos de liberdade
manifestação do mais puro prazer de estar onde estão...
descobrindo-se...

por vezes questiono-me se conseguirei sobreviver a um propósito que não ensaiei
mas depressa esqueço a resposta que não encontrei
e aceito-me na aventura da minha vida
agora aqui...
amanhã... noutro inesperado qualquer