segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sentidos adormecidos

mergulho devagar nos vales do silêncio
confundo-me com os azuis da paisagem
flutuo longe dos tempos que não são...

a minha respiração confunde-se com o vento preguiçoso que me agita as formas
morro agora para renascer a seguir...

a vida já não passa impunemente por mim
a existência não pára de sorrir
e convida-me a acordar os sentidos adormecidos
e eu... aceito