mergulho devagar nos vales do silêncio
confundo-me com os azuis da paisagem
flutuo longe dos tempos que não são...
a minha respiração confunde-se com o vento preguiçoso que me agita as formas
morro agora para renascer a seguir...
a vida já não passa impunemente por mim
a existência não pára de sorrir
e convida-me a acordar os sentidos adormecidos
e eu... aceito