sábado, 8 de dezembro de 2012

sonho e realidade seguem caminhos distintos e distantes...
longe de um não me faço mais próximo do outro
e percebo neles as duas faces de uma mesma moeda feita de ilusões e ausências

a miragem coletiva esbate-se na persistência do caminhar...
em que avanço depressa quando aceito parar...

a fronteira oferece-se como território por descobrir
em que as extremas da razão se confundem num contínuo sem limite nem diferença...

na impossibilidade de qualquer eu
sobra-me apenas a oportunidade do infinito...

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